sábado, 19 de junho de 2010

O Aspecto Psicológico



Terceiro trimestre: ansiedade total!

Na reta final, a ansiedade e a irritação voltam a deixar as grávidas com tudo à flor da pele. Dúvidas em relação ao tipo de parto, distanciamento da vida sexual, problemas de comunicação com o parceiro, dificuldade para dormir, cansaço físico, lapsos de memória até mesmo diante de coisas corriqueiras do dia a dia e ainda a sensação de desespero que bate na última hora: será que ele vai nascer bem?

O primeiro passo para não surtar nas semanas que antecedem o nascimento é definir prioridades e só assumir compromissos que não exijam o esforço físico e emocional. É hora de colocar em prática tudo que facilite a sua vida e lhe dê prazer. Vale antecipar em alguns dias a licença-maternidade, fazer massagem nos pés diariamente e até adotar um corte de cabelo mais prático.

Organize as emoções
Para manter a tranquilidade nesse momento, é importante avaliar quais são suas dúvidas e preocupações. Ao fazer isso, você perceberá que muitas delas já foram sanadas lá atrás e apenas voltaram à tona por causa da insegurança que antecede o nascimento. Você provavelmente já está bem informada sobre os tipos de parto e definiu com o seu obstetra como ele será conduzido. Em relação à chegada do bebê, direcione sua atenção para os últimos preparativos e não dê muita importância para os alarmismos e traumas de outras mães. Retenha apenas o que for bom. Cada gravidez tem suas particularidades, dificuldades e alegrias.

Mantenha o controle
• Arrume o quarto do bebê e curta cada detalhe. Divida esse momento com o pai, com as amigas íntimas, com sua mãe, irmã e cunhada. Além de contar com uma ajuda extra, você poderá desfrutar de momentos relaxantes e conversas amistosas. “O ritual de espera que abrange todos os preparativos para a chegada da criança é importantíssimo para que a mulher incorpore o novo papel de mãe”, esclarece Ricardo Monezi.

• No terceiro trimestre, a vida sexual pode sofrer abalos. O homem, por não saber como lidar com a nova situação ou por achar que pode machucar o bebê durante a relação, acaba se afastando e não demonstrando interesse. A mulher, por sua vez, acha que ele não a deseja e fica triste e angustiada. “É importante que o médico explique ao casal que o sexo não machuca o bebê e que eles podem manter a rotina sexual escolhendo posições confortáveis para ambos”, explica Aléssio Mathias.

• Por causa da barriga, fica difícil achar uma posição cômoda na hora de dormir. E, se você não dorme direito, não descansa adequadamente, e isso eleva a irritabilidade. Nessa hora, vale usar todos os artifícios disponíveis. Desligue a TV, deixe o quarto escuro e silencioso. Deite de lado com o apoio de travesseiros nas costas, entre as pernas e embaixo da barriga para sustentar o peso do bebê.


http://bebe.abril.com.br


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