segunda-feira, 31 de maio de 2010

Atividade física especifica para segundo Trimestre de Gestação.






No período de gestação o organismo feminino é submetido a inúmeras transformações para acompanhar e se adaptar ao crescimento do bebê. Para promover e manter a saúde da mulher existe atividades físicas que podem ser praticados a partir do segundo trimestre de gestação. Dentre as atividades permitidos na gravidez:


Natação: Permitida nos três trimestres, melhora a circulação do sangue, dá resistência ao organismo e fortalece os músculos.


Pilates: Permitido até os nove meses ou até quando apresente desconforto, fortalece os músculos do assoalho pélvico, alinha a postura e melhora a sustentação da cintura pélvica em relação à barriga.


Ioga: Permitido até que as atividades se tornem incômodas e desconfortáveis, o ioga possui atividades específicas que melhoram a respiração, as dores na coluna, o equilíbrio hormonal, relaxa o sistema nervoso, melhora a circulação periférica do sangue, combate a obesidade e melhora a auto-estima.


Hidroginástica: Permitida após o terceiro mês de gestação, melhora o condicionamento físico, fortalece os músculos do abdômen, promove o autocontrole, diminui a ansiedade e melhora o sono.

Necessárias, para a prática de atividades fisicas, algumas recomendações:

· Prescrição médica. Para qualquer atividade física com gestantes são necessárias sempre as prescrições e avaliações médicas. O médico deverá especificar as atividades que a gestante não deve executar e a intensidade ideal para o trabalho.

· Realizar exercícios que não levem a fadiga, com duração de no Máximo 30 minutos de atividade vigorosa, sempre entre 50% e 70% da capacidade máxima da gestante.

· Evitar o aumento na temperatura corporal (evitando lugares muito quentes e água no máximo a 32 graus no inverno). Durante a atividade física, a temperatura do corpo tende a subir; se o ambiente ou a água estiverem muito quentes poderá ocorrer na gestante uma hipertermia (excesso de calor). Além disso, deve-se evitar roupas muito pesadas ou quentes. Ressalta-se que as diferenças ambientais e climáticas também devem ser levadas em consideração, bem como a época do ano: inverno ou verão.

· Evitar a perda hídrica durante a atividade física (bebendo água antes, durante e após as atividades).

· Evitar exercícios em gestantes que tenham riscos comprovados pelo obstetra responsável. Por isso, a necessidade da prescrição médica já mencionada.

· Parar as atividades assim que a gestante apresentar algum sintoma fora do comum. A gestante deve ser orientada a respeitar seu próprio corpo e acatar a posição do médico com relação às atividades liberadas. Qualquer sintoma incomum ou fora dos padrões normais deve ser imediatamente comunicado pela gestante ao profissional que deve aconselhá-la a fazer essa comunicação imediatamente ao médico.

· Estar sempre controlando a freqüência da gestante, através de equipamentos específicos

As atividades vão, necessariamente, auxiliar para que o parto seja mais fácil, contribuindo de várias maneiras:

· melhora na circulação sangüínea;

· ampliação do equilíbrio muscular;

· redução do inchaço;

· alivio nos desconfortos intestinais;

· diminuição de câimbras nas pernas;

· fortalecimento da musculatura abdominal, e

· facilidade na recuperação pós-parto.

http://espacosaudeebemestar.blogspot.com/2008_02_01_archive.html

http://www.aquabrasil.info/hidro_gest.shtml

Fatores socioeconômicos na gestaçao



Gravidez na Adolescência


A gravidez na adolescência, assim como fica claro pelo termo, consiste na gravidez quando ainda se está na fase da adolescência. Entretanto a OMS (Organização Mundial de Saúde) considera a adolescência como o período que vai de dez a vinte anos na vida de uma mulher. Cada país especifica a idade em que seus cidadãos, pela lei, passam a ser considerados adultos.
A idade média da primeira menstruação é de 12 anos, embora este valor varie de acordo com a etnia, peso. A média de idade da primeira menstruação está diminuindo gradualmente com o passar dos anos.

Riscos da Gravidez na Adolescência

A saúde do bebê e da ms ãe é particularmente preocupante entre as jovens que estão grávidas ou cuidando da criança. A nível mundial a incidência de parto prematuro e parto abaixo do peso é maior entre mães adolescentes.As grávidas adolescentes são menos propensas a receber assistência pré-natal, muitas vezes procuram apenas no terceiro trimestre, outras vezes nem chegando a procurar.
Muitas grávidas adolescentes são sujeitas as deficiências nutricionais de pobres hábitos alimentares comuns na adolescência, incluindo tentativas de perder peso através de dieta, pular refeições, lanches não nutritivos e o consumo de fast food.
Nutrição inadequada durante a gravidez é um problema ainda mais acentuado entre os adolescentes nos países em desenvolvimento. As complicações na gravidez resultam na morte de um número estimado de 70000 garotas nos países em desenvolvimento a cada ano. Jovens mães e seus bebês também estão em maior risco de contrair o HIV.

Uso de drogas na gestação

Uma mãe que usa drogas põe em risco a vida dela e do seu bebê. Quando uma mulher grávida usa drogas, ela e seu bebê enfrentam graves problemas de saúde.Durante a gravidez, as drogas usadas pela mãe do bebê podem entrar na corrente sanguínea. As conseqüências mais graves sobre o bebê pode ser a infecção pelo HIV, AIDS, prematuridade, baixo peso ao nascer, Síndrome de Morte Súbita Infantil, cabeça pequena, crescimento atrofiado, pobres habilidades motoras e problemas de comportamento.

Os riscos para a saúde associados ao abuso de drogas:

Mãe

* Má nutrição
* Pressão arterial elevada
* Batimento cardíaco rápido
* Baixo ganho de peso
* Baixa auto-estima
* Doenças Sexualmente Transmissíveis
* Parto Prematuro
* O HIV / AIDS
* Depressão
* Abuso físico

Bebê

* Prematuridade
* Baixo peso ao nascer
* Infecções
* Cabeça pequena
* Síndrome de morte súbita do lactente
* Defeitos Congênitos
* O crescimento atrofiado
* Pobres habilidades motoras
* O HIV / AIDS
* Deficiência de Aprendizagem
* Problemas neurológicos

Mesmo estando ciente destes riscos as usuárias de drogas não preocupam ajuda e esperam o agravo da situação. E importante conscientizar a população da existência de grupos de apoios para dependentes químicos.

Anexo http://psicoativas.ufcspa.edu.br/g. htmlo

domingo, 30 de maio de 2010

O Aspecto Psicológico


Segundo trimestre: calmaria aparente!


Para a maioria das gestantes, esse é considerado o período mais brando. Os hormônios continuam atuantes, mas em compensação já é possível visualizar a gravidez como algo concreto. Se antes apenas desconfortos físicos como enjoos, dores lombares e sonolência denunciavam a chegada do bebê, agora a barriga já despontou e as mamas estão bem maiores. Sem falar que é possível ouvir o coração do pequeno e senti-lo se mexer. Para muitas gestantes é a melhor fase.
Se as evidências físicas têm o poder de trazer mais alegria para o processo de gestação, por outro lado podem virar um tormento para as mães que estejam preocupadas com a forma física.

Em sintonia com o seu corpo
Engordar é um processo natural e necessário durante a gestação. Se antes da gravidez você estava dentro de uma margem saudável de peso, é normal ganhar de 11 a 14 kg ao longo dos nove meses. Fique atenta para não descontar a ansiedade na comida e acabar acumulando mais quilos do que o indicado. Afinal, não é só a forma física que está em jogo, mas sua saúde e a do bebê. Manter uma alimentação balanceada vai ajudá-la a controlar o peso e, aliada a isso, a prática de uma atividade física vai deixá-la mais tranquila e relaxada.

Mantenha o controle
• Informe-se! Leia sobre o desenvolvimento do bebê e converse com outras grávidas. Você vai perceber que as dúvidas e as inquietações são muito parecidas e isso a deixará mais calma. Uma excelente alternativa é participar de cursos para gestantes que acontecem nas maternidades.

• Aproveite a hora do banho para acariciar a barriga e usar óleos aromáticos e relaxantes no corpo – há marcas de cosméticos que desenvolvem linhas específicas para o período de gestação. Faça desse momento um encontro entre você e o bebê, sem intervenções e pressa.

• Se antes de engravidar você já praticava exercícios, continue. E, se não era adepta de nenhuma modalidade, comece já. Fale com o seu médico a fim de eliminar qualquer possível restrição e escolha a que mais lhe atrai. As opções mais indicadas são: hidroginástica, caminhada, Pilates e ioga, por serem de baixo impacto.


http://bebe.abril.com.br

DIABETES E HIPERTENSÃO GESTACIONAL


DIABETES GESTACIONAL

Durante a gravidez a futura mãe começa a apresentar elevadas taxas de glicose (açúcar) no sangue. Uma vez tenha aparecido, o diabetes gestacional dura até o final da gravidez. Ele afeta até 14% de todas as mulheres grávidas em todo o mundo. Podendo persistir ou desaparecer depois o parto.
O Diabetes acontece durante a gravidez porque certos hormônios produzidos durante a gravidez (por exemplo o GH - hormônio do crescimento) fazem com que o corpo fique resistente aos efeitos da insulina. Estes hormônios são essenciais a uma gravidez saudável e ao feto, mas eles podem bloquear parcialmente a ação de insulina. Na maioria das mulheres, o pâncreas reage a esta situação produzindo insulina adicional o bastante para superar a resistência à insulina. Em mulheres com Diabetes Gestacional, a insulina extra não é produzida o suficiente e o açúcar não pode ser processado corretamente pelo corpo. Dessa forma a glicose se acumula na circulação sangüínea.

À medida que o feto cresce, maiores quantidades dos hormônios que interferem com a insulina são produzidas. No parto, os hormônios do corpo rapidamente voltam aos níveis pré-gravidez. Tipicamente, o pâncreas está apto a produzir insulina o suficiente, novamente, e os níveis de glicose no sangue as vezes retornam ao normal.


Sintomas
Urinar muito (poliúria);
Ter sede exagerada (polidipsia);
Comer muito (polifagia);
Alteração exagerada de peso (perda ou ganho);
Cansaço;
Fraqueza;
Desânimo;
Visão turva;
Náuseas ou vômitos;

Fatores de Risco
Idade acima de 25 anos;
Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;

Deposição de gordura no tronco;

História familiar de Diabetes em parente de 1° grau;

Baixa estatura (1,50m);

Crescimento fetal excessivo, hipertensão;

Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, de macrossomia (peso excessivo do bebê) ou diabetes gestacional.

Presença de glicose na urina.


Diagnóstico
O controle do tratamento para o diabetes gestacional é feito através da monitoração dos índices da glicose sanguínea (glicemia).
Laboratorial

Glicosímetro

Toda gestante deve receber um teste de screening para diabetes
gestacional. O método mais empregado é a dosagem de glicemia plasmática na
primeira consulta pré-natal e um teste de sobrecarga de glicose por volta do 6° mês, chamado Teste de O Sullivan (GPD).

Ele representa a medida da glicemia após a ingestão de uma solução
líquida com grande quantidade calórica (dextrosol). Gestantes com resultado normal em ambos os testes apresentam baixíssima possibilidade de desenvolver diabetes gestacional.


Prevenção

Normalmente o Diabetes Gestacional não pode ser prevenido. Porém, mulheres que estão acima do peso durante a gravidez têm um risco mais alto da doença, e o controle cuidadoso do peso antes da gravidez pode reduzir esse risco. Não são recomendadas dietas com muito baixa caloria durante a gravidez porque a nutrição adequada é importante para o feto.

Complicações do Diabetes Gestacional podem ser prevenidas controlando cuidadosamente o açúcar no sangue e ser freqüentemente vista pelo obstetra ao longo de sua gravidez nas consultas pré-natais.

Depois da gravidez, você pode reduzir o risco de desenvolver o diabetes tipo 2. Exercícios regulares e uma dieta de baixas calorias têm se mostrado eficazes para reduzir o risco de diabetes em pessoas que têm risco alto para o diabetes. O medicamento Metformin (Glicofage) pode ajudar a prevenir o diabetes em mulheres que elevaram um pouco os níveis de glicose no sangue fora da gravidez, mas que não têm níveis altos o bastante para serem rotuladas de diabéticas.


Tratamento

Algumas mulheres grávidas podem persistir com a glicose no sangue em níveis saudáveis somente com dieta. Isto requer consulta a um nutricionista para montar um plano de dieta e o monitoramento dos níveis de glicose no sangue.

Se a dieta não controlar adequadamente a glicose no sangue, o médico irá prescrever insulina. Comprimidos para abaixar o açúcar no sangue não são aprovados para uso em mulheres grávidas por causa dos possíveis efeitos adversos ao feto, embora um medicamento oral seja usado em alguns países. A Insulina é usada durante a gravidez para tratar muitas mulheres com Diabetes Tipo 1 (dependente de insulina) e o Diabetes Gestacional e parece não oferecer nenhum risco ao feto quando os níveis de açúcar no sangue são monitorados de perto.


HIPERTENSÃO GESTACIONAL (Pré-eclâmpsia)

Sempre que houver pressão alta com níveis de 140/90 mmHg. A hipertensão induzida pela gestação refere-se ao aparecimento da hipertensão em conseqüência a gestação, ocorrendo após a 20 semanas de gestação e desaparecendo até a 6 semanas após o parto.
Quando a hipertensão na gravidez estiver associada a perda de proteínas pela urina (proteinúria), teremos um quadro chamado de PRÉ-ECLÂMPSIA.

O conceito de PRÉ-ECLÂMPSIA é o aparecimento de hipertensão arterial acompanhada de proteinúria em gestação acima de 20 semanas, podendo haver ou não edema nas pernas, rostos e mãos.


Classificação da hipertensão arterial na gestação

Pré-eclâmpsia leve - PA <160x110mmhg>Pré-eclâmpsia grave - perante uma ou mais das seguintes situações: PAS >160mmHg ou PAD >110mmHg; distúrbios de comportamento; distúrbios neurológicos (hiper-reflexia) ou visuais (cefaléia, escotomas); dor epigástrica ou no quadrante superior direito do abdome; edema agudo dos pulmões ou outras formas de descompensação cardíaca; edema facial e/ou de mãos ou anasarca; proteinúria >2g/24h somente na gravidez e que regride após o parto; creatinina >1,2mg/dL (quando os níveis prévios forem menores); trombocitopenia <100.000/mm3;>Sintomas

Proteinúria;

Edema;


Fatores de risco
Genéticos;
Obesidade;
Gemelaridade (gêmeos);
Diabetes Mellitus;;
Aumento do tamanho da placenta;
Raça negra;
Gestação múltipla

Diagnóstico
O diagnostico é clínico e laboratorial: medida da pressão arterial, pesquisa de edema e dosagem de proteínas na urina.

Tratamento
Não existem tratamentos específicos para a doença. Mas pode-se tratar a pressão alta e tomar outras medidas que podem reduzir os riscos.
Pacientes com pré-eclampsia devem ter um pré-natal de alta qualidade. É necessário repouso e monitoramento constante.

Recomendações no pré-natal, parto e puerpério
Pré-eclâmpsia leve: Rigorosa vigilância pré-natal; repouso em decúbito lateral esquerdo; Restrição moderada de sal; aumento da ingestão hídrica; avaliação laboratorial, quinzenal ou mensal de: uréia, creatinina, ácido úrico, bilirrubinas; contagem de plaquetas, enzimas hepáticas (TGO, TGP, DHL); hemograma completo, albumina sérica, proteinúria de 24h, urina tipo I e urocultura; avaliação da vitalidade e o perfil biofísico fetal através da cardiotocografia; ultra-sonografia e dopplerfluxometria da circulação útero-feto-placentária em intervalos variáveis, na dependência da evolução clínica; fundo de olho e ECG no momento do diagnóstico, repetindo-se na dependência do agravamento do quadro materno; medicação anti-hipertensiva deverá ser instituída se os níveis pressóricos estiverem >160x100mmHg; aguardar o parto espontâneo até 40 semanas.

Pré-eclâmpsia grave: constatados os sinais clínico-laboratoriais maternos de gravidade já descritos, segue-se o protocolo com a paciente internada, tomando-se as mesmas condutas que na pré-eclâmpsia leve, com maior rigor e menor intervalo. Indica-se a interrupção da gestação quando há maturidade ou sofrimento fetal.

SEGUNDO TRIMESTRE - COMPLICAÇÕES



Este é conhecido como o período mais tranqüilo da gravidez, pois as dúvidas, problemas, distúrbios e outras complicações, foram sanadas no primeiro trimestre, dando a mulher a chance de sentir ao máximo sua gravidez sem grandes preocupações. Porém esse período requer assim como os outros alguns cuidados bastante peculiares. Algumas complicações são passiveis de ocorrer no segundo trimestre. São elas:



Sangramentos: ocorrem geralmente por deslocamento de placenta (separação desta com o útero) ou placenta previa (a placenta cobre então o colo do útero), acontecendo periodicamente sendo desencadeados por posição do corpo ou esforço repetitivo da gestante; Pode levar ao aborto;



Pé-eclâmpsia: síndrome caracterizada por aumento da pressão arterial, proteinúria, edema patológico, cefaléia, indisposição e dificuldades visuais. Afeta a gestante sistemicamente incluindo placenta responsável pela nutrição do bebê.



Incompetência Cervical: consiste em uma dilatação cervical precoce, indolor, passiva e recorrente, podendo provocar partos prematuros, rupturas menores de membranas oculares e sangramento vaginal;

Pré –Natal: Periodicidade do Acompanhamento



Nas gestações de baixo risco, as consultas devem ser realizadas mensalmente até o sétimo mês de gravidez. A partir daí, a consulta deve ser a cada duas semanas até completar uma idade gestacional de 36 semanas. Depois disso, as consultas são semanais. Nas gestações de alto risco, o intervalo das consultas é menor, dependendo da necessidade de cada caso. Em cada consulta são realizadas a entrevista e o exame físico, com palpação do abdome e determinação do tamanho do útero e a ausculta dos batimentos cardíacos fetais.

Ultrassom essencial durante a gravidez.

O ultrassom (também chamado de ultrassonografia ou ecografia) é um exame não-invasivo que usa ondas de som para criar uma imagem do bebê, da placenta, do útero e de outros órgãos. Com ele, o médico tem acesso a informações importantes sobre o progresso da gravidez e sobre a saúde do bebê. Durante o teste, o ultrassonografista lança ondas de som em alta frequência para dentro do útero, e essas ondas atingem o bebê. O computador traduz os sons de eco que são recebidos de volta em imagens de vídeo, que revelam então o formato do bebê, sua posição e seus movimentos. Para isso, ele passa um gel sobre a sua barriga e depois um aparelhinho sobre o gel. Existe também o ultrassom intravaginal, usado no comecinho da gravidez, até 11 semanas. As ondas de ultrassom também são usadas no aparelho que os obstetras utilizam para ouvir os batimentos cardíacos do bebê.

Exame: Primeiro ultra-som

Tempo de gravidez: 6 a 8 semanas

Para que serve: Permite que se veja o número de bebês, revelando se a mãe terá gêmeos, por exemplo. Possibilita ainda verificar se o feto está localizado corretamente dentro do útero e qual é o tempo exato de gravidez.

Exame: Translucência nucal

Tempo de gravidez: 10 a 14 semanas

Para que serve: Feito a partir de imagens de ultra-som, detecta riscos de má-formação por causa de alterações cromossômicas. Pode-se identificar possíveis problemas a partir da observação minuciosa da região da nuca do feto

Exame: Doppler do ducto venoso

Tempo de gravidez: 10 a 14 semanas

Para que serve: Também verifica, com mais precisão, riscos de má-formação. O doppler é um ultra-som sofisticado, que analisa o ducto venoso, um vaso sanguíneo do feto. Alterações cardíacas ali podem sinalizar problemas congênitos

Exame: Segundo ultra-som

Tempo de gravidez: 20 a 24 semanas

Para que serve: É possível avaliar a formação dos órgãos e dos membros do bebê, acompanhando seu crescimento. Os pais que quiserem também já podem conhecer o sexo da criança neste ultra-som.

Exame: Terceiro ultra-som

Tempo de gravidez: 34 a 36 semanas

Para que serve: Confere se a posição da criança permanece em ordem. Também verifica o peso do bebê e a evolução do seu desenvolvimento, além de se avaliarem as condições da placenta e do líquido amniótico (que envolve o feto)

Exame: Cardiotocografia anteparto

Tempo de gravidez : a partir de 36 semanas

Para que serve: Também é um tipo de ultra-som. Um sensor, que funciona como um superestetoscópio, capta os batimentos cardíacos do bebê e as contrações do útero, conferindo se tudo está em ordem a poucas semanas do parto

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm



terça-feira, 25 de maio de 2010


A ALIMENTAÇÃO PARA AS GESTANTES.




COMENDO POR DOIS:

Quando a grávida, a mulher precisa comer para ela e para o bebê:

Uma boa nutrição é vital, tanto para a gravidez normal quanto na de alto risco, como é caso das que esperam gêmeos ou têm diabetes gestacional.
Grávida necessita de mais calorias e nutrientes, porque precisa assegurar o bom desenvolvimento do feto. Para alcançar esse objetivo durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez elas devem ingerir 200 calorias extras por dia, o que significa um aumento de 10% na ingestão calórica. Nos três primeiros meses, não é necessário alterar nada na alimentação diária.

Caso esta necessidade extras não sejam supridas pela dieta ou por suplementos pré-natais, o aumento de demanda por nutrientes expõe, grávidas e seus bebês ao risco de desenvolverem deficiências nutricionais.

Nutrientes Essenciais:

A suplementação de ácido fólico (também chamado de folato) nos três meses que antecedem a concepção e nos três primeiros meses de gravidez reduz em 20% os riscos de má formação no tubo neural. Ele ainda atua em conjunto com a vitamina B12 na formação das células vermelhas do sangue. Outros nutrientes essenciais necessários durante a gravidez são o ferro, que é usado na fabricação dos glóbulos vermelhos do sangue do bebê e da mãe, (o volume do sangue aumenta em 50% nesse período); e o cálcio, essencial para a formação dos ossos do bebê.

Glossário

Má formação no tubo neural: anomalias no cérebro do feto, na medula espinhal e nas respectivas membranas protetoras. A mais conhecida delas e chamada espinha bífida, que é fechamento incompleto do canal vertebral. A má formação pode ser leve (meningoceles-abertura da medula espinhal que pode ser cirurgicamente corrigida) ou grave (anencefalia, ausência total ou parcial do encéfalo e da calota craniana.


Ganho de peso:


Se a mulher não engorda o suficiente durante a gravidez, ela corre o risco de o bebê nascer prematuro ou com baixo peso. Por outro lado o ganho excessivo de peso da mãe pode aumentar o risco de problemas com dores nas costas, varizes, pré-eclampsia e maior dificuldade para emagrecer depois do parto.

* Se o peso for normal antes da gravidez, o ganho ideal pode variar de 11 a 16 quilos durante a gravidez.
*
Se o peso estiver abaixo do normal no inicio da gestação, o ganho exige um pouco mais 12,5 a 18 quilos.

* Se houve sobrepeso no inicio da gestação, o ganho deve ser moderado: 7 a 11, quilos.


Problemas de saúde:

As mulheres no corpo durante a gravidez podem resultar em problemas temporários de saúde. Estes incluem: diabetes gestacional, constipação, azia e má digestão, náuseas e vômitos.

No diabetes gestacional, as células têm dificuldades em absorver a glicose do sangue devido a resistência ao hormônio insulina.

Como os músculos intestinais encontra-se mais relaxados durante a gravidez, é possível o surgimento da constipações decorrentes da lentidão com que os alimentos percorrem o organismo e do aumento da quantidade de água absorvida pelo intestino.

Azia e má digestão ocorrem quando o conteúdo estomacal sobe para o esôfago, causando desconforto no peito. Durante a gravidez, isso geralmente ocorre devido ao movimento dos órgãos do abdome para acomodar o bebê em crescimento.

Náuseas e vômitos (enjôo matinal) acontecem em decorrência do aumento dos níveis do hormônio da gravidez, a gonadotrofina coriônica.

Humana, cujos picos se verificam nas primeiras doses semanas.


NECESSIDADES EXTRAS DURANTE A GRÁVIDEZ:

Comer para dois não significa comer duas vezes mais. Durante a gravidez, a taxa metabólica da mãe é reduzida e o organismo torna-se mais eficiente em termos energéticos, o que explica o porquê das necessidades calóricas das grávidas não aumentaram drasticamente. Apenas e demanda por vitaminas e minerais é que cresce um pouco.

A gestante precisa ingerir gorduras em neveis suficientes. Dois ácidos graxox-docosahexanóico e oraquidônico - são essenciais para o desenvolvimento do cérebro e da visão da criança em gestação. As melhores fontes destes ácidos graxos são os óleos de peixe. O aumento da ingestão de água e fibras previnem problemas como a constipação.

A necessidade extra de nutrientes pode ser suprida pela dieta (abaixo) ou pela suplementação. A tabela (abaixo) relacionadas as recomendações diárias dos nutrientes essenciaais para mulheres grávidas e não-grávidas com idades entre 19 e 45 anos.
ALIMENTOS

RECOMENDADOS

DURANTE A GESTAÇÃO

Os melhores alimentos para consumir durante a gravidez são os que fornecem energia, vitaminas, minerais e proteína magra essencial.

PROTEINAS: Consumir duas a três porções diárias de alimentos ricos em proteínas, como carne vermellha magra, peito de aves, peixe (cozido), ovos e feijões.

CÁLCIO: A ingestão adequada de cálcio durante a gravidez é muito importante para prevenir a osteoporose ao envelhecer. Consumir três porções de alimentos ricos em cálcio (leite e seus derivados) diariamente, pelo menos.

ÁCIDO FÓLICO: No início da gestação é necessário aumentar a ingestão de ácido fólico para previnir a má formação no tubo neural. Ele é encontrado nos vegetais verdes frescos, fígado, feijão, laranja, e aves. Um bom café de manhã é impotante, assim como adicionar feijão e lentilha à dieta e comer pelo menos cinco porção de frutas e legunes por dia.

FERRO: Necessário para a produção dos glóbulos vermelhos, tanto do sangue da mãe quanto do bebê em formação. Alimentos ricos em ferro incluem: carne vermelha, leguminosas secas, uva-passa, espinafre, feijões, frutas secas e vegetais verdes. A vitamina C ajuda na absorção do ferro proveniente de fontes vegetais.

FIBRAS: O aumento da ingestão de alimentos ricos em fibras, como legumes e cereais integrais é recomendado para a prevenção da constipação (prisão de ventre).

LÍQUIDOS: Beber pelo menos dois litros de água por dia para fornecer fluídos para a produção de sangue e facilitar a digestão.





PROBLEMAS MENORES DURANTE A GRAVIDEZ


Problemas comuns durante a gravidez incluem náuseas e vômitos, principalmente nos três primeiros meses; azia e má digestão; e prisão de ventre. As sugestões abaixo podem se mostrar últeis para abrandar este sintomas.


Azia e Má Digestão:

Seguir algumas dessas seguintes dicas no caso de azia e indigestão durante a gravidez:
· Comer pequenos lanches e refeições com baixo teor de gordura, com frutas, biscoito água e sal e iorgur light. Comer devagar e frequentemente.
· Beber líquidos entre as refeições.
· Evitar alimentos que podem irritar o estômago, como afeína, hortelã, menta, frutas cítricas, comidas apimentadas ou gordurosas o alimentos que contém tomates.
· Dar uma caminhada depois das refeições.
· Procurar não comer nem beber uma ou duas horas antes de se deitar.
· Alivia a azia, comer devagar um pedaço de melancia ou um iogurte light atenua a azia. O iorgute é uma boa fonte de cálcio.


ENJOO DE GRAVIDEZ:


As náuseas conhecidas como enjôos de gravidez, comuns no início dessa frase, são uma das queixas mais frenquentes. O problemas costuma incomodar por todo o dia e à noite, mas, em geral, desaparece entre a 14ª e a 16ª semanas de gravidez. Apesar de incômodo, não oferece perigo. Mundanças alimentares e técnicas como o shiatsu podem aliviar o enjôo, e a gestante não deve tomar remédios sem consultar o ginecologista.

Como Surge:

Não se sabe o que desencadeia o enjôo de gravidez. Algumas mulheres não têm enjôo nenhum; mas outras, sim, pelo menos em algum período do dia, quando não, na maior parte dele. Aparentemente, a rápida elevação dos níveis dos hormônios gonadotróficos (produzidos pela placenta), no início da gravidez, é pelo menos em parte responsável pelo problema – que não deve constituir empecilho para que a mulher continue a se alimentar bem e ganhar peso. Ejoos de gravidez não são perigosos nem para ela nem pelo feto, a não ser que os vômitos sejam intensos a ponto de impedir que o organismo retenha alimentos oi líquidos no estômago. Esse quadro leva o nome de hiperemese gravídica, capaz de produzir desidratação, desequilíbrioos químicos e perda de peso, o que não raro, exige internação hospitalar para reposição de líquidos (via intravenosa), além de antihistamínicos ou antieméticos.


Enjôo Matinal:

Algumas sugestões para aliviar o desconfortos matinais:
· De manhã, antes de qualquer outro alimento, comer biscoito de água e sal ou torrada.
· Evitar odores fortes de alimentos comendo-os frios ou em temperatura ambientes. Usar boa ventilação quando cozinhar.
· Poupar-se de odores que desencadeiam náuseas, como perfumes, produtos de limpeza ou desodourantes de ambientes.
· Beber uma chicara de chá de gengibre. Uma colher de chá de gengibre ralado em água fervente; deixar em infusão por alguns minutos; usar mel ou açúcar mascavo para adoçar.
· Fazer refeições pequenas, freqüentes e ricas em proteínas.
· Ter sempre à mão biscoitos e crackers.
· Tomar chá de camomila.
· Beber muita água
· Pressionar o ponto de acupuntura PC6 (shiatsu).


COMO ENFRENTAR O DIABETES GESTACIONAL:


Durante a gestação, a doença aumenta os níveis de glicose no sangue. Ela acomete 4% das mulheres grávidas. E costuma ser diagnosticada a partir do segundo ou terceiro mês de gravidez, quando o organismo é passível de tornar-se resistente à insulina, hormônio que permite às células extrair glicose do sangue. A resistência ocorre porque os hormônios produzidos pela placenta apresentam um efeito anti-insulínico. Os sintomas, que freqüentemente não existe, podem incluir: sede excessiva, urina abundante e fadiga. Os níveis de glicose retornam ao normal depois do parto em 90% dos casos, porém essas mulheres permanecem em risco aumentando de desenvolver o diabetes em fases posteriores da vida.


Metas Nutricionais

O Tratamento nutricional do diabetes gestacional visa fornecer calorias suficientes para o ganho apropriado de peso durante a gravidez e assim manter normais os níveis de glicose no sangue e impedir a produção de cetonas.


Cetonas

Como na diabetes o organismo não consegue usar a glicose como fonte de energia, ele desintegra as gorduras para esse fim. Tal mecanismo produz resíduo chamado cetonas, cujo aumento no corpo provoca náuseas, dores abdominais e hálito com odor de fruta.

A mulher que recebe diagnóstico de diabetes gestacional precisa de ter seus níveis de glicose monitorados pelo médico. Esse controle se faz pelo teste da ponta de dedo e exames de urina para averiguar a quantidade de cetona. É aconselhável uma consulta com um nutricionista que prescreverá uma dieta ajustada aos níveis de glicose.

Em geral os carboidratos devem compor 40% a 50% da dieta diária. Um pequeno lanche no final tarde é recomendado para evitar que sinta muita fome à noite ou a pessoa sinta necessidade de comer muito pela manhã. Os carboidratos não devem ser comidos em excesso no café da manhã, pois eles entram em conflito com alguns hormônios da gravidez que estão em maior quantidade nesse momento do dia. O ideal é limitar o consumo de carboidratos pela manhã.


Injeção de Insulina

Níveis constantemente alto de açúcar no sangue costuma ser corrigidos com injeções de insulina. Se estas fizerem parte de um amplo e cuidadoso acompanhamento pré-natal, a mulher com diabetes gestacional poderá ter uma gravidez perfeitamente saudável. A principal meta dessa terapia medicamentosa é previnir, para a mãe e o filho, complicações advindas da doença. Quando os níveis de açúcar no sangue não são tratados, o bebê pode ganhar peso demais e ter de nascer de parto cesáreo.

Gláucia Marchini 5º P. Enfermagem
UNIS