segunda-feira, 28 de junho de 2010

Depressão na gravidez é tão comum quanto no pós-parto
Transtorno na gestação, pouco conhecido, pode aumentar riscos para o bebê. Saiba os sinais
Fernanda Aranda, iG São Paulo

A depressão pós-parto já é fenômeno conhecido – e temido – pelo sexo feminino. Os médicos agora estão empenhados em disseminar que a doença pode afetar as mulheres ainda na gravidez.
Fatores como diabetes, problemas na tireóide e dificuldade prévia em engravidar podem desencadear a depressão na gestação
O sinal de alerta precisa ser máximo, já que as pesquisas confirmam como consequências do transtorno problemas tão prejudiciais quanto os causados pelo fumo na gestação. Uma análise publicada nos Cadernos de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz, mostra que em grávidas depressivas há um risco maior do bebê nascer com menos de 2,5 kg, o que o aproxima doenças graves, em espacial as respiratórias, e pode comprometer o desenvolvimento da criança, além de afetar o vínculo entre mãe e filho.
Os pesquisadores avaliaram 99 estudos internacionais e detalharam as conclusões de 10 publicações consideradas mais completas, envolvendo mais de 200 mil gestantes no total. Dos 10 estudos, sete concluíram que a depressão gestacional – presente entre 7% e 15% das futuras mães – tem relação direta com o baixo peso ao nascer.
O índice de grávidas depressivas é semelhante ao dos casos diagnosticados no pós parto (entre 10 e 20%) segundo levantamento feito por 15 anos pela Sociedade de Pediatria do Canadá. O consenso dos especialistas é que a manifestação dos sintomas durante a gestação precisa ser mais investigada e frequentar mais as consultas de pré-natal.

Multifatorial
“É sabido que as depressões que acontecem na gravidez, quando não tratadas, evoluem para as depressões pós-parto”, afirma o psiquiatra Joel Rennó Júnior, diretor do programa de saúde mental da mulher (Pró-mulher), do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. Os gatilhos para os transtornos são muitos. Podem ser físicos, como diabetes, doenças na tireóide, ou psicológicos, oriundos de dificuldades para engravidar ou de abortos anteriores.

Esperança para a depressão pós-parto
Segundo o especialista, por ser desencadeado por várias causas, os casos de depressão gestacional deveriam receber mais atenção por parte dos médicos que cuidam das grávidas. “O obstetra, de modo geral, ainda presta pouquíssima atenção aos sintomas de depressão e está pouco preparado para fazer este tipo de diagnóstico. Outra falha é que existe um pequeno número de psiquiatras na rede pública de saúde, o que dificulta o encaminhamento da gestante a um profissional especializado.”

Reação em cadeia
As falhas em não identificar a depressão na gravidez e suas causas provocam uma reação em cadeia, problema que pode ser mensurado por duas pesquisas recentes.
Uma delas, feita pelo Departamento de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostra que as grávidas que desenvolvem diabetes têm risco duas vezes maior de ficarem depressivas na gestação. Justamente o diabetes gestacional foi apontado por um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com o Ministério da Saúde, como um dos grandes responsáveis pelo aumento de 100% nos casos de mortes de bebês provocadas por doenças das mães. Se tratados de forma simultânea, a depressão e o diabetes não fariam parte do prontuário destas pacientes.
Esta última análise científica já evidencia deficiências muito sérias no atendimento de gestantes e, neste caso, os problemas aparecem mesmo após a supervisão do médico. Ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde mostrou uma ampliação de 122% das mulheres atendidas no pré-natal a outra curva de dados mostra uma alta de crianças que morreram antes de completar um ano, por causa de doenças não tratadas da mãe, sendo as principais o diabetes, a pressão alta e a eclampsia.

Coisa de grávida
Um dos alertas do médico Rennó Júnior é: durante os nove meses que espera a chegada do bebê, a maior parte das sensações da mulher é creditada à transformações hormonais e corporais caracterizadas do período. “Isso nem sempre é verdade. A família precisa estar atenta e quando acreditar que algo não vai bem, procurar ajuda especializada.”

Os sintomas da depressão na gravidez
- Crises de choro longas e contínuas sem motivo
- Desânimo excessivo
- Cansaço frequente
- Falta de apetite ou compulsão alimentar
- Insônia ou vontade de dormir o tempo todo

http://delas.ig.com.br/saudedamulher/depressao+na+gravidez+e+tao+comum+quanto+no+posparto/n1237678173059.html

segunda-feira, 21 de junho de 2010

É CHEGADA A HORA!!!




A hora do parto é esperada pela gestante e família com ansiedade e infinitas expectativas. É importante que a mamãe saiba claramente o que irá acontecer com ela e seu bebê, portanto, todas as informações devem ser passadas e dúvidas esclarecidas.


Nos filmes, mulheres grávidas sempre têm uma dramática secreção de líquidos quando a bolsa estoura. Mas na verdade, pouquíssimas mulheres verão sua bolsa "estourar", ou seja, o rompimento do saco amniótico. Geralmente é a enfermeira obstétrica que rompe o saco amniótico depois do parto já ter começado.


Os sinais do parto incluem:


· contrações que aumentam de freqüência, duração e intensidade


· dor incessante na parte inferior das costas


· dilatação cervical (abertura), revelada durante um exame da pelve


A mãe tem muitas opções para dar à luz. Ela pode ter o bebê em um hospital, com a ajuda de um obstetra, ou em casa, com a ajuda de uma parteira. Os médicos recomendam que mulheres com gravidez de alto risco dêem à luz em um hospital, já que as instalações são mais bem equipadas para cuidar de possíveis emergências.


O processo de parto típico consiste em vários estágios.

Durante o início do parto, a mãe vai sentir as primeiras contrações. O colo do útero vai afinar gradativamente como uma forma de preparação para o parto. As contrações vão ficar mais freqüentes e doloridas. Para muitas mulheres, o estágio inicial do parto pode durar horas, e nem sempre isto significa que é preciso sair correndo para o hospital.


As contrações ficam mais freqüentes durante o parto ativo, também mais dolorosas. Às vezes tanto que a mãe não consegue nem falar. Se durante 1 hora as contrações começam a vir a cada cinco minutos, a mãe deve ligar para o médico e se preparar para ir ao hospital. O colo do útero da mãe continua o processo de maturação, alargando de 3 cm para 10 cm antes que o parto possa começar. Assim que chega ao hospital e a dilatação já é suficiente, a mãe pode tomar algum medicamento para as dores. Opções para aliviar a dor incluem analgesia epidural (anestesia injetada diretamente na medula espinhal da mulher, bloqueando as sensações na parte inferior do corpo) e intravenosa.


No estágio de transição, o colo do útero atinge dilatação completa e as contrações ficam mais fortes e freqüentes. Elas podem vir a cada três minutos e durar até um minuto cada uma. O bebê também está descendo para o canal de parto e se preparando para o parto. Conforme ele desce, a mãe pode sentir uma pressão (como se tivesse que evacuar) e um desejo de empurrar. Este estágio pode durar de alguns minutos a algumas horas. O parto costuma ser mais devagar para as mamães de primeira viagem.

Após o parto, vários cuidados devem ser tomados como identificação do bebê, vacinas, conforto da mãe entre outros.

Vale lembrar que é necessária toda atenção e estimular a participação da família durante todo processo.

TERCEIRO TRIMESTRE - PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES


O terceiro trimestre da gestação é marcado por uma ansiedade geral, tanto na gestante como em sua família. É preciso que ambos se unam proporcionando uma situação de conforto e carinho para futura mamãe. Algumas complicações são bastante comuns e necessitam atenção redobrada nesta fase da gestação. Abaixo encontram-se as relacionadas ao sangramento que pode ser comum.

A hemorragia, juntamente com infecções e a HAS são responsáveis por grande parte das mortes maternas. Suas causas incluem:


  • Causas Obstétricas: placenta prévea, rotura uterina, placenta circunvalada;

  • Causas não-obstétricas: sistêmicas como coagulopatias, cervicais como ectopias, pólipos, displasias e tumores, e vaginais como dilacerações, vaginites, varizes e tumores;

Descolamento De Placenta


É a separação da placenta de seu sítio de inserção. Ocorre devido à distúrbios hipertensivos, multiparidade, gestante em idade avançada, tabagismo e trauma externo. Provoca dores intensas, hemorragia e hipertonia uterina. Pode complicar-se levando à hemorragia e choque hipovolêmico, insuficiências renal e cardiorespiratória e morte materna.



Inserção Baixa de Placenta


Consiste na implantação da placenta no segmento uterino inferior aé dois centímetros do orifício interno do colo. Pode ser completa ou parcial de acordo com o tamponamento do colo. Os fatores que predispõem são: idade materna avançada, multiparidade, cesárea anterior, gestação gemelar e tabagismo.



Rotura da Vasa Prévia


Causa rara de homorragia, consistindo em sangramento de origem fetal levando a grave hemorragia e conseqüente morte do feto. O asngramento é concomitante à perda de líquido aminiótico, sendo indolor e ausente ao trabalho de parto, que passa ser de necessidade imediata ao feto.



Rotura Uterina


Consiste na rotura da parede uterina, uma situação obstétrica bastante complexa. Provocada por multiparidade, cirurgias uterinas prévias (inclusive cesáreas anteriores), anomalias congênitas uterinas e sobredistensão uterina. Pode ser completa quando envolve todas as camadas uterinas ou parcia quando abrange o miométrio porém o peritônio se mantém intacto. Pode ser espontânea ou traumática.


domingo, 20 de junho de 2010

Pré-natal no terceiro trimestre

A partir do oitavo mês as consultas de pré-natal passam a ser quinzenais e no último mês, até o parto, serão semanais. Isto porque algumas complicações podem ocorrer neste período, e, também, é quando as dúvidas sobre os sinais do trabalho de parto mais aparecem. Em todas as consultas a mulher deverá ser pesada, a pressão arterial deve ser aferida, é importante verificar a presença de edemas, a altura uterina, os movimentos do feto e os batimentos cardiofetais.

O terceiro ultra-som, feito entre a 34ª e a 36ª semana, é importante para confirmar se está tudo certo para a chegada do bebê. Nele, o médico calcula o peso do bebê, confirma a posição em que ele está, verifica a quantidade de líquido amniótico e o posicionamento da placenta em relação ao colo do útero. De acordo com as informações obtidas nesse exame, o médico verifica a possibilidade de realizar o parto normal ou a cesariana. Nas ultimas consultas a mulher receberá informações sobre o parto, sobre a importância do aleitamento materno e os cuidados com seu futuro filho.

http://www.saudetotal.com.br/artigos/mamaebebe/gestacao.asp

sábado, 19 de junho de 2010

O Aspecto Psicológico



Terceiro trimestre: ansiedade total!

Na reta final, a ansiedade e a irritação voltam a deixar as grávidas com tudo à flor da pele. Dúvidas em relação ao tipo de parto, distanciamento da vida sexual, problemas de comunicação com o parceiro, dificuldade para dormir, cansaço físico, lapsos de memória até mesmo diante de coisas corriqueiras do dia a dia e ainda a sensação de desespero que bate na última hora: será que ele vai nascer bem?

O primeiro passo para não surtar nas semanas que antecedem o nascimento é definir prioridades e só assumir compromissos que não exijam o esforço físico e emocional. É hora de colocar em prática tudo que facilite a sua vida e lhe dê prazer. Vale antecipar em alguns dias a licença-maternidade, fazer massagem nos pés diariamente e até adotar um corte de cabelo mais prático.

Organize as emoções
Para manter a tranquilidade nesse momento, é importante avaliar quais são suas dúvidas e preocupações. Ao fazer isso, você perceberá que muitas delas já foram sanadas lá atrás e apenas voltaram à tona por causa da insegurança que antecede o nascimento. Você provavelmente já está bem informada sobre os tipos de parto e definiu com o seu obstetra como ele será conduzido. Em relação à chegada do bebê, direcione sua atenção para os últimos preparativos e não dê muita importância para os alarmismos e traumas de outras mães. Retenha apenas o que for bom. Cada gravidez tem suas particularidades, dificuldades e alegrias.

Mantenha o controle
• Arrume o quarto do bebê e curta cada detalhe. Divida esse momento com o pai, com as amigas íntimas, com sua mãe, irmã e cunhada. Além de contar com uma ajuda extra, você poderá desfrutar de momentos relaxantes e conversas amistosas. “O ritual de espera que abrange todos os preparativos para a chegada da criança é importantíssimo para que a mulher incorpore o novo papel de mãe”, esclarece Ricardo Monezi.

• No terceiro trimestre, a vida sexual pode sofrer abalos. O homem, por não saber como lidar com a nova situação ou por achar que pode machucar o bebê durante a relação, acaba se afastando e não demonstrando interesse. A mulher, por sua vez, acha que ele não a deseja e fica triste e angustiada. “É importante que o médico explique ao casal que o sexo não machuca o bebê e que eles podem manter a rotina sexual escolhendo posições confortáveis para ambos”, explica Aléssio Mathias.

• Por causa da barriga, fica difícil achar uma posição cômoda na hora de dormir. E, se você não dorme direito, não descansa adequadamente, e isso eleva a irritabilidade. Nessa hora, vale usar todos os artifícios disponíveis. Desligue a TV, deixe o quarto escuro e silencioso. Deite de lado com o apoio de travesseiros nas costas, entre as pernas e embaixo da barriga para sustentar o peso do bebê.


http://bebe.abril.com.br


Eclampsia


Eclampsia é a forma mais grave da doença pré-eclampsia que é caracterizada pela hipertensão (alta pressão arterial) e proteinúria (presença de proteína na urina) e que acomete mulheres na segunda metade da gravidez (após a 20ª semana de gestação).
Já a eclampsia é caracterizada quando a mulher com pré-eclampsia grave convulsiona ou entra em coma. A mulher tem convulsões porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro. Essa é a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
As gestantes apresentam alguns sintomas como cefaléias persistentes, hipertensão arterial, edemas, oligúria, vertigens, zumbidos, fadiga, sonolência,proteinúria (presença de proteína na urina) e vômitos.
Em cerca de 10% das gestações há a incidência de hipertensão, em sua maioria, na forma de pré-eclampsia leve. Os casos de eclampsia ocorrem geralmente no oitavo ou nono mês.
O medicamento usado em hipertenso com eclâmpsia é a hidralazina.
Possuem maiores riscos de adquirir a doença as mulheres que engravidam mais velhas ou muito novas, que estão grávidas pela primeira vez, que têm histórico de diabetes, pressão alta, pré-eclampsia ou eclampsia, se há alguém na família que já teve a pré-eclampsia, e obesas.
Porém, as mulheres que têm pressão normal e sem histórico também podem ser acometidas.


http://guiadobebe.uol.com.br/parto/eclampsia
http://www.abcdasaude.com.br

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DAS NOVAS MAMÃES

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DAS NOVAS MAMÃES








DEPOIS DE DAREM À LUZ, AS MULHERES AINDA PRECISAM DE CALORIAS E NUTRIENTES A MAIS


A maioria das mulheres quer saber como perder, o mais rápido possível, os quilos que ganharam durante a gravidez. Para algumas, eles desaparecem em poucas semanas, mas, para outras, podem levar anos. Sem uma alimentação balanceada e muito exercício será difícil perder peso.



CALORIAS PARA AMAMENTAR
MEDIDAS DRÁSTICA PARA MÃE E FILHO


Depois do parto, a mulher precisa ingerir mais calorias e nutrientes, não apenas para o corpo se recupere, mas para produzir leite.
Emagrecer logo depois do nascimento do bebê não ajudará manter a força nem receber os nutrientes fundamentais para se reestabelecer. Além disso, a mulher que pretende amamentar necessita de ainda calorias do que quando estava grávida. Se, por algum motivo, a amamentação no seio não for possível, as necessidades nutricionais voltam ao normal depois de poucas semanas.



NÃO PULAR REFEIÇÕES




Como esse é um período estressante - o recém-nascido requer cuidados constantes, o que impede à mãe desfrutar uma boa noite de sono - é importante que a mãe mantenha seu sistema imunológico fortalecido. É essencial, portanto, que a mãe faça ao menos as três refeições principais todos os dias. Não importa o quão corrido esteja o dia-a-dia, nenhuma refeição deve ser pulada. Ainda que ingira apenas uma barra de cereais e uma de fruta no café da manhã. A mãe é a pessoa mais importante na vida do bebê. É fundamental que ela se cuide para ser capaz de cuidar de sua criança.
Planejar no dia anterior refeições balanceadas que possam ser preparadas rapidamente também ajuda. Adquirir o hábito de ingerir um copo de suco natural entre as mamadas. E sempre aproveitar o período de sono da criança para relaxar e tirar uma soneca também.


COMO PERDER PESO DEPOIS DO PARTO


Não é recomendável fazer dieta de emagrecimento imediatamente após o nascimento do bebê. Nessa fase, a perda de peso deve ser gradual. E isso é especialmente importante para as que amamentam no seio, pois há uma grande queima de calorias para produzir o leite materno.
Não se deve esperar que a mulher volte ao peso que tinha antes da gravidez assim que der à luz. Na média a nova mãe deverá perder 6,8 quilos logo na primeira semana após parto.
Muitas mulheres se preocupam com o ganho de peso durante a gravidez e têm receio de não conseguir voltar o peso normal. De fato, algumas adicionam de 2,3 a 4,5 quilos ao seu peso a cada gravidez. Já as que amamentam e fazem uma dieta balanceada têm vantagens extra: além de proporcionar o melhor alimento aos seus filhos, perdem entre 450, e 900g por mês durante os primeiros e quatro a seis meses de amamentação. Essa perda de peso é muito mais rápido para as que amamentam ao seio do que para as que, por alguma razão, não conseguem amamentar e se vêem obrigadas a utilizar a mamadeira desde o início.
Durante a amamentação a alimentação da mãe não pode ser negligenciada. Uma perda de mais de 700mg por semana pode fazer cair a produção de leite materno e colocar tanto a mãe como o quanto a criança em risco de deficiências nutricionais. No entanto, há casos de algumas mulheres que mantiveram ou até mesmo ganharam peso durante a fase de amamentação. Mas este caso são quilinhos que vão embora facilmente logo após o desmame.
A melhor maneira de voltar ao peso que se tinha antes da gravidez é fazer bastante exercício físico diariamente. Levar o bebê para passear de carrinho, por exemplo, pode ser uma boa oportunidade. E ficar atenta para não exagerar nos alimentos gordurosos ou muito doces.

CUIDADOS EXTRAS AO AMAMENTAR




As mães que estão amamentando devem receber os nutrientes necessários através de uma dieta balanceada e variada e beber por volta de dois litros de líquidos por dia para manter a produção de leite. Assim como acontece durante a gravidez, as mulheres que amamentam precisam de quantidades extras dos nutrientes essenciais, especialmente proteína, vitaminas A e C e cálcio.

CÁLCIO: Durante o período da amamentação deve-se ingerir 1250g de cálcio por dia. Mais ou menos 2% a 8% da quantidade total do mineral do organismo é usado para a produção de leite. Em geral, as mães repõem esse cálcio depois de uma gravidez. No entanto, mulheres que têm filhos em seguida podem não ter tempo de repor as perdas e se arriscam a desenvolver osteoporose mais tarde.

SUPLEMENTO DE VITAMINAS E SAIS MINERAIS: As necessidades de quase todos os nutrientes aumentam durante a lactação. Por exemplo: são necessárias 350 mg a mais de vitamina A diariamente; 30 mg a mais de vitamina C; 2 mg a mais de niacina; 60 mcg a mais de ácido fólico; 50mg a mias de magnésio; 6mg a mais de zinco nos primeiros quatro meses e depois mais 2,5. Os suplementos indicados na fase pré-natal são muitas vezes prescritos também durante amamentação para garantir o consumo adequado de vitaminas e sais minerais.

ALIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS: Algumas substâncias presentes nos alimentos que as mães ingerem quando estão amamentando passam para o leite e podem afetar o bebê de maneiras adversas. Em muitos casos, isso será primeiro notado pela mãe, porque o bebê manifesta sintomas de cólicas, flatulência e gases. Mas diarreia, vómitos, bronquite, chiado no peito, nariz escorrendo e brotoejas também podem surgir.

Alimentos que podem causar esses sintomas são o leite de vaca e outros produtos lácteos, ovos, derivado de trigo, frutas cítricas, caféina, chocolate, alho, repolho e pepino.



O Leite Materno é o alimento perfeito para o bebê. Está pronto para ser oferecido, na temperatura correta, imune a germes patogénicos e sob medida para suprir todas as necessidades nutricionais até os seis meses. Além disso, o contato entre a mãe e o bebê fortalece os vínculos afetivos.

É considerado o "PADRÃO OURO" pela Organização Mundial de Saúde (OMS)


abril coleção revisão médica Hospital Israetila Albert Einstein




terça-feira, 8 de junho de 2010

Atividade física especifica para 2º trimestre de Gestação

No período de gestação o organismo feminino é submetido a inúmeras transformações para acompanhar e se adaptar ao crescimento do bebê. Para promover e manter a saúde da mulher existe atividades físicas que podem ser praticados a partir do segundo trimestre de gestação. Dentre as atividades permitidos na gravidez:

Natação: Permitida nos três trimestres, melhora a circulação do sangue, dá resistência ao organismo e fortalece os músculos.

Pilates: Permitido até os nove meses ou até quando apresente desconforto, fortalece os músculos do assoalho pélvico, alinha a postura e melhora a sustentação da cintura pélvica em relação à barriga.

Ioga: Permitido até que as atividades se tornem incômodas e desconfortáveis, o ioga possui atividades específicas que melhoram a respiração, as dores na coluna, o equilíbrio hormonal, relaxa o sistema nervoso, melhora a circulação periférica do sangue, combate a obesidade e melhora a auto-estima.

Hidroginástica: Permitida após o terceiro mês de gestação, melhora o condicionamento físico, fortalece os músculos do abdômen, promove o autocontrole, diminui a ansiedade e melhora o sono.


Necessárias, para a prática de atividades fisicas, algumas recomendações:

  • Prescrição médica. Para qualquer atividade física com gestantes são necessárias sempre as prescrições e avaliações médicas. O médico deverá especificar as atividades que a gestante não deve executar e a intensidade ideal para o trabalho.
  • Realizar exercícios que não levem a fadiga, com duração de no Máximo 30 minutos de atividade vigorosa, sempre entre 50% e 70% da capacidade máxima da gestante.
  • Evitar o aumento na temperatura corporal (evitando lugares muito quentes e água no máximo a 32 graus no inverno). Durante a atividade física, a temperatura do corpo tende a subir; se o ambiente ou a água estiverem muito quentes poderá ocorrer na gestante uma hipertermia (excesso de calor). Além disso, deve-se evitar roupas muito pesadas ou quentes. Ressalta-se que as diferenças ambientais e climáticas também devem ser levadas em consideração, bem como a época do ano: inverno ou verão.
  • Evitar a perda hídrica durante a atividade física (bebendo água antes, durante e após as atividades).
  • Evitar exercícios em gestantes que tenham riscos comprovados pelo obstetra responsável. Por isso, a necessidade da prescrição médica já mencionada.
  • Parar as atividades assim que a gestante apresentar algum sintoma fora do comum. A gestante deve ser orientada a respeitar seu próprio corpo e acatar a posição do médico com relação às atividades liberadas. Qualquer sintoma incomum ou fora dos padrões normais deve ser imediatamente comunicado pela gestante ao profissional que deve aconselhá-la a fazer essa comunicação imediatamente ao médico.
  • Estar sempre controlando a freqüência da gestante, através de equipamentos específicos.

As atividades vão, necessariamente, auxiliar para que o parto seja mais fácil, contribuindo de várias maneiras:

· melhora na circulação sangüínea;

· ampliação do equilíbrio muscular;

· redução do inchaço;

· alivio nos desconfortos intestinais;

· diminuição de câimbras nas pernas;

· fortalecimento da musculatura abdominal, e

· facilidade na recuperação pós-parto.


Anexo:http://espacosaudeebemestar.blogspot.com/2008_02_01_archive.html